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Em Meio à Taxação de Aço e Alumínio, Ibovespa Fecha em Alta

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Após oscilar novamente acima dos R$5,80, o dólar perdeu força ante o real e fechou em baixa pelo segundo dia consecutivo. Os ânimos do mercado foram se acalmando, mesmo após o presidente dos Estados Unidos Donald Trump anunciar tarifas de 25% para o aço e o alumínio — dois produtos exportados pelo Brasil para os EUA, que é o segundo maior comprador de produtos brasileiros.

O dólar à vista fechou a terça-feira (11) em baixa de 0,31%, aos R$5,7682, acumulando queda de 6,65% neste ano. O Ibovespa, por sua vez, terminou o dia com alta de 0,76%, acumulando 126.521,66 pontos. Especialmente pela valorização das ações do Carrefour e da TIM.

Novas Tarifas

Na noite desta segunda (10), Trump assinou proclamações que elevam a tarifa dos EUA sobre o aço e o alumínio para 25%. O novo porcentual passará a valer a partir de 4 de março, eliminando isenções e acordos de cotas para os dois metais.

Em tese, a medida prejudica o Brasil, que exporta principalmente aço para os Estados Unidos. Em reação, o dólar ganhou força ante o real no início do dia — às 10h15 a moeda norte-americana à vista atingiu a cotação máxima de R$5,8083 (+0,39%).

A elevação também foi motivada, em menor grau, pelo anúncio do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que subiu subiu 0,16% em janeiro, após alta de 0,52% em dezembro. Essa é a menor taxa para um mês de janeiro desde o início do Plano Real, em 1994, e refletiu principalmente uma queda pontual dos custos de energia. Ainda assim, nos últimos 12 meses, o indicador soma alta de 4,56%.

Por outro lado, o índice de inflação teve papel mais relevante na alta do Ibovespa. Ele foi acompanhado pela afirmativa do Federal Reserve (Fed) sobre não ter pressa em reduzir a taxa de juros americana, dita pelo chairman Jerome Powell.

Em meio a isso, as ações do Carrefour Brasil dispararam após controlador propor ser o único dono da rede supermercados. A TIM Brasil foi outra empresa com alta valorização, após apresentar resultado robusto no último trimestre e suas previsões para o próximo ciclo de três meses.

Margem Para Negociação

Como em sessões anteriores, no entanto, o dólar perdeu força ao longo dia e migrou para o território negativo, em sintonia com o movimento da divisa norte-americana ante parte das demais moedas no exterior. Alguns agentes também aproveitaram as cotações acima de R$5,80 para vender moeda.

Uma das avaliações no mercado era a de que Trump, ao estabelecer quase um mês até o início da cobrança de tarifas, abriu margem para o Brasil e outros países afetados negociarem até lá. Além disso, alguns profissionais avaliam que uma guerra comercial mais ampla pode até gerar oportunidades para o Brasil.

“Toda vez que Trump taxa a China, o dólar ganha valor frente ao resto do mundo, mas a China impõe outras sanções. Ao fazer isso, os compradores chineses olham para outros países, como o nosso”, pontuou Matheus Massote, especialista em câmbio da One Investimentos. “A pauta de exportação [para a China] acaba sendo desviada para cá.”

Destaques

– CARREFOUR BRASIL ON disparou 10,08%, embalado pela proposta do controlador, o francês Carrefour, para comprar as ações da companhia detidas por acionistas minoritários e deslistar os papéis da bolsa paulista. Ao considerar uma das opções apresentadas aos acionistas, que contempla o pagamento de R$7,70 em dinheiro por ação do varejista brasileiro, o grupo francês pagaria cerca de R$5,3 bilhões para ser o único dono do Carrefour Brasil.

– TIM BRASIL ON avançou 6,95%, após a empresa de telecomunicações reportar lucro líquido 17% maior no quarto trimestre na comparação com o mesmo período em 2023. A TIM também divulgou projeções para o período de 2025 a 2027, que incluem o pagamento de até R$4,1 bilhões aos acionistas este ano. A operadora ainda anunciou acordo com o banco C6 para encerrar a parceria entre as duas companhias, bem como extinguir quatro processos arbitrais em aberto entre as duas empresas.

– HAPVIDA ON saltou 7,26%, tendo no radar relatório do Itaú BBA destacando que as ações são negociadas a múltiplos descontados nos níveis atuais. “Embora os ventos contrários macro e as incertezas regulatórias para 2025 justifiquem algum ceticismo, a empresa ainda apresenta um forte perfil de geração de caixa, com um rendimento FCFE de 10%, mesmo sob suposições conservadoras”, afirmaram em relatório, reiterando classificação de “outperform” para as ações.

– BTG PACTUAL UNIT subiu 2,44%, percentual suficiente para superar até mais que as perdas da véspera, quando fechou em baixa de 1,77%, mesmo após receita e lucro recordes no quarto trimestre e previsão de manutenção do crescimento do ROAE. O Goldman Sachs elevou o preço-alvo das units de R$365 para R$37. No setor, ITAÚ UNIBANCO PN ganhou 1,05%, BRADESCO PN avançou 2,33%, SANTANDER BRASIL UNIT valorizou-se 0,38% e BANCO DO BRASIL ON avançou 0,86%

– VALE ON cedeu 0,43%, acompanhando os futuros do minério de ferro na China, onde o contrato mais negociado em Dalian caiu 1,1%. No setor, CSN MINERAÇÃO ON perdeu 1,48% e CSN ON recuou 2,21%, enquanto GERDAU PN avançou 0,97% e USIMINAS PNA subiu 3,5%, com agentes analisando ainda os potenciais reflexos das tarifas dos EUA sobre o aço e alumínio após Trump oficializar a medida. CBA ON subiu 5,51%.

– VIVARA ON caiu 2,17%, após a rede de joalherias anunciar a saída do diretor de marketing, Leonardo Bichara, e que o cargo permanecerá temporariamente vago. Analistas do JPMorgan avaliaram que novas mudanças de gestão devem ampliar os ruídos de governança. Além disso, acrescentaram que, mais uma vez, um executivo deixa a companhia sem um substituto imediato em tempo integral, levantando mais questões sobre a capacidade da empresa de atrair e reter talentos.

– PETROBRAS PN encerrou estável, mesmo com o avanço dos preços do petróleo no exterior, onde o barril de Brent subiu 1,49%.

– BOMBRIL PN, que não está no Ibovespa, desabou 21,74%, para R$1,8 após a empresa de produtos de limpeza e higiene doméstica entrar com pedido de recuperação judicial. Em fato relevante ao mercado, a companhia popularmente conhecida por sua esponja de aço citou “contingências tributárias relevantes”, especialmente as relacionadas a autuações da Receita Federal por suposta falta de recolhimento de tributos no valor de cerca de R$2,3 bilhões.

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